“As pessoas com câncer ficam bastante debilitadas durante o tratamento, principalmente no caso de quimioterapia. Além disso, quando há necessidade de transplantes, como medula óssea, é recomendado o isolamento social e o uso de máscaras, para evitar o contágio de doenças. Essa necessidade de proteção já existia antes da pandemia do coronavírus”, ressalta Abramo.
 
O Projeto de Lei 4890/2020 visa garantir a essas pessoas, durante o tratamento, o atendimento prioritário em repartições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos, assim como ocorre a pessoas com deficiência, gestantes e idosos, inclusive com placas de sinalização. O período considerado pela legislação para o diagnóstico final do tratamento do câncer é de cinco anos.
 
Gilberto Abramo destaca que “é preciso estar atento ao sofrimento dessas pessoas. Queremos que a prioridade no atendimento seja durante todo o tratamento, em geral considerado encerrado após o paciente completar cinco anos de intervalo livre da doença. Quem está combatendo o câncer necessita desses cuidados especiais. “